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Blog da aluna Cátia Marcelino da Escola EB 2,3/S de Ourique

quinta-feira, abril 19, 2007

Jean-Paul MARAT

(Boudry, Suíça, 24 de maio de 1743 — Paris, 13 de julho de 1793)


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Jean-Paul Marat defendia que:


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“Não se engane quando ouvir dizer que as coisas estão melhores agora; mesmo que não exista pobreza, porque a pobreza foi escondida. Mesmo que você tenha mais condições e possa gastar mais dinheiro com coisas novas e sem utilidade que a indústria lhe oferece, mesmo que pareça que você nunca teve tanto como agora, este é apenas o slogan daqueles que possuem muito mais que você. Não se deixe enganar com tapinhas no ombro e dizeres do tipo que nada é mais importante que sua palavra, e que se você acredita neles é porque não há mais razão para lutar. Eles continuarão no comando, em suas mansões de mármore e bancos de granito, de onde roubam o povo e o mundo com a pretensão de trazer cultura para todos”.
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Jean-Paul Marat foi um revolucionário francês e uma importante personagem da Revolução Francesa.
Filho do italiano Giovani Marra, este estudou medicina em Paris e em Bordéus; terminou o curso na Inglaterra e doutorou-se em 1775.



De volta à França, Jean-Paul foi nomeado médico da guarda pessoal do conde d'Artois, irmão mais novo do rei Luís XVI, e futuro Carlos X.



Em 1783 abandonou a sua profissão para se dedicar à carreira de ciêntista – este já havia publicado artigos sobre experiências com fogo, com a luz e também com a eletricidade.



Em 1780 lançou o seu Plan de Législation Criminelle (Plano de Legislação Criminal), que é considerado subversivo pelo governo.
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Um ano depois, o seu ingresso é recusado na Academia de Ciências. Esses dois fatos acentuaram as suas idéias revolucionárias e deram início ao seu descontentamento com a aristocracia então no poder.
Em 1789, ano da eclosão da Revolução Francesa, fundou o jornal L'Ami du Peuple (O Amigo do Povo), em que se revela defensor das causas populares.



Marat foi condenado várias vezes, e era visto como o porta-voz do partido jacobino, a ala mais radical da revolução.



Considerado fora-da-lei, refugia-se na Inglaterra entre 1790 e 1791, retornando então a Paris. Quando os sans-cullote, massas populares, orientados pelos jacobinos, proclamaram a república e instituiram a Comuna de Paris como órgão executivo do governo, Marat é eleito um dos dirigentes.



Membro do Comitê de Vigilância da Comuna, deputado por Paris na convenção, e extremista por natureza, exigiu uma ditadura revolucionária e conclamou os patriotas parisienses a instar um motim contra os girondinos.



Por esta razão, no ano seguinte, sabendo que Marat passava várias horas na banheira, devido a problemas de saúde como a alergia, Charlotte Corday, uma militante do partido moderado dos girondinos, fez-se passar por uma informante, e entrou em sua casa com uma faca que trazia escondida para o encontro e assassinou-o na banheira, com punhaladas.


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. Os sans-culottes (designação dada aos indivíduos das camadas populares na época da Revolução Francesa), devotaram um verdadeiro culto à memória de Marat e, na época, este foi considerado como mártir da revolução e foi sepultado no Panteão.



Posteriormente o Diretório, considerou os seus actos revolucionários muito exagerados e os seus restos mortais foram retirados do Panteão em 1795.



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Bibliografia:









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Imagens:








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